Quantas
lembranças eu trago no coração,
Do meu querido
sertão
O meu mundo
verdadeiro.
Da cachoeira de
água pura e cristalina,
Daquela linda
menina
Que foi meu
amor primeiro.
Lindos momentos
que marcaram minha vida:
A natureza
florida
Exalando seus
perfumes,
Relva molhada,
no início do anoitecer...
Dava até gosto
de ver
O brilho dos vaga-lumes.
De manhãzinha
quando a gente acordava
O meu pai logo pulava
E corria p’ra
ordenha.
Ao levantar,
mamãe rezava com fé,
Depois fazia o
café
Num velho fogão
a lenha.
Tudo era lindo...,
parecia um céu na terra!
O sol surgia na
serra
Trazendo a luz
do dia,
Os passarinhos
formavam uma orquestra
E a natureza em
festa
Me inspirava
poesia.
Tudo passou, eu
também evoluí,
Na cidade
descobri
Um mundo tão
diferente,
Até pareço não
ser aquele matuto
Que domava
bicho bruto
E se banhava na
nascente.
Mas, aqui
dentro, eu sou o mesmo caipira!
Rancho amarrado
de embira
P’ra mim ainda
é mansão.
Vou vender tudo
o que eu tenho na cidade
E comprar a
felicidade
Que eu deixei
lá no sertão.
Troquei a roça
pelo luxo da cidade,
Mas, hoje sinto
saudade
E vontade de
voltar.
Ah! Se eu
pudesse voltar de novo ao passado
Não teria
abandonado,
Jamais, aquele
lugar.
Vim p’ra cidade
p’ra cumprir o meu destino,
Mas, carrego no
meu tino
Essa louca
obsessão...
Sei que um dia
vai apertar a saudade,
Então, eu deixo
a cidade
E volto p’ro meu sertão.
Que lindo e bucólico seu poema,amigo.É bonito de se ler quem não esquece suas origens sertanejas.Não lembro de já ter visitado seu espaço,mas foi um prazer retribuir sua visita e já o sigo aqui! Gostaria de saber seu nome e se me segue também no meu blog.
ResponderExcluirRetornarei sempre aqui.
Obrigada por sua visita e volte sempre escrevendo seu nome também,ok?
Uma quarta-feira e semana de Paz Profunda.
Beijos sabor carinho
Donetzka
Blog Magia de Donetzka