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sábado, 1 de abril de 2017

PARA QUE NEGAR?

Voltei a falar de ti, amor,
E como amor, para que negar,
Se isso não pode amenizar
Em nada a minha dor?

Para que mentir, meu bem,
Que sem ti eu posso ser feliz,
Se tudo ao meu redor me diz
Que sem te amar não sou ninguém?

Para que parar de escrever,
Se tudo em mim vive a dizer
Que eu te amo mais que a vida?

Para que negar um sentimento
Que arde em mim cada momento?
P’ra que negar-te ó querida???

ETERNA INSPIRAÇÃO

Poeta hoje já não sou,
Versos já não posso mais fazer
A poesia em mim silenciou,
Morreu a vocação de escrever.

Ao silêncio pensei estar fadado,
Privado da magia que há no verso,
Busquei cada beleza do universo,
Mas, nenhuma deixou-me inspirado.

É que, de todas, à maior eu renegava
E ignorava a voz do coração
Que de amor por ti se transbordava.

Mas, num momento de fraqueza à tentação
Cedi ao ingrediente que faltava:
Tu, a minha eterna inspiração.